Olá, boas vindas ao grupo Girassol Sensorial para adultos autistas!
Eu sou Liz Amaral, terapeuta ocupacional, e estou aqui para compartilhar com vocês uma nova série de vídeos que acabei de gravar sobre Burnout Autista. Esta série foi feita com muito carinho e aborda por que o burnout em pessoas autistas é diferente. Ao longo de cinco vídeos, explico detalhadamente esse fenômeno, oferecendo insights valiosos que você poderá compartilhar com amigos, familiares e profissionais de saúde como seu psiquiatra ou psicólogo.
Nos vídeos, abordo como os sinais de burnout podem ser identificados e prevenidos, especialmente para aqueles com sensibilidades sensoriais. Se você é autista, é essencial entender os sinais do seu corpo e validar suas experiências, evitando o autojulgamento negativo. Esses vídeos são uma ferramenta para ajudá-lo a comunicar melhor suas necessidades a profissionais de saúde e pessoas próximas a você.
No terceiro vídeo da série, discutimos como a sensibilidade sensorial é um fator crucial relacionado ao burnout em autistas. Muitas pessoas autistas têm uma percepção sensorial diferente, o que pode levar a uma sobrecarga sensorial e, consequentemente, ao burnout. Por exemplo, para alguém sensível ao som, uma simples conversa em um ambiente barulhento pode ser exaustiva.
Entender e gerenciar essas sensibilidades é fundamental. Um terapeuta ocupacional pode ajudar a criar estratégias personalizadas para adaptar o ambiente às suas necessidades sensoriais, seja em casa, no trabalho ou em momentos de lazer. Cada pessoa responde de maneira única, então as intervenções precisam ser individualizadas.
Além das sensibilidades sensoriais, outros fatores como a percepção da fome e sede (interocepção) e a ansiedade também desempenham um papel significativo no burnout autista. A interocepção pode estar alterada em pessoas autistas, levando à desidratação ou desnutrição, o que agrava o esgotamento energético. Por isso, é importante criar mecanismos para lembrar de beber água e se alimentar adequadamente.
A ansiedade está intimamente ligada ao processamento sensorial e pode amplificar a sobrecarga sensorial, contribuindo para o burnout. Assim, é essencial que os profissionais de saúde considerem esses aspectos ao tratar pessoas autistas. Terapias que ignoram o componente sensorial podem não ser eficazes e até prejudiciais.
Eu espero que esta série de vídeos seja uma fonte de apoio e clareza para sua jornada como adulto autista. Compartilhe esses vídeos com seus profissionais de saúde para ajudá-los a entender melhor suas necessidades e experiências.
Deixe seus comentários sobre o que achou dos vídeos e como tem sido sua experiência com os profissionais de saúde que te acompanham. Adoro ouvir de vocês e responder a cada comentário. Não se esqueça de dar like e compartilhar!
Até a próxima e tudo de bom!
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